Farmacêutico cria IA que orienta pacientes oncológicos sobre medicamentos
Ferramenta criada por farmacêutico residente melhora acesso a informações sobre medicamentos e efeitos colaterais

Pacientes em tratamento contra o câncer no Hospital de Clínicas (HC) de Passo Fundo, no norte do Rio Grande do Sul, contam agora com o apoio de uma assistente virtual que orienta sobre medicamentos, efeitos colaterais e armazenamento correto. A ferramenta, batizada de Relaty, foi desenvolvida pelo farmacêutico residente Otávio Castro, do Programa de Atenção ao Câncer UPF/HCPF/SMSPF, com o objetivo de tornar o atendimento mais ágil e acessível.
A ideia surgiu a partir da dificuldade dos pacientes em memorizar todas as recomendações recebidas durante as consultas. Antes, as instruções eram entregues em papel, suscetíveis a perda ou danos. Inspirado em serviços automatizados acessados pelo WhatsApp, Castro investiu em uma plataforma paga e construiu um fluxo de atendimento que inclui mensagens de boas-vindas, ramificações sobre diferentes tipos de medicamentos e a opção de contato direto com farmacêuticos, que respondem em até 24 horas.
A ideia surgiu a partir da dificuldade dos pacientes em memorizar todas as recomendações recebidas durante as consultas. Antes, as instruções eram entregues em papel, suscetíveis a perda ou danos. Inspirado em serviços automatizados acessados pelo WhatsApp, Castro investiu em uma plataforma paga e construiu um fluxo de atendimento que inclui mensagens de boas-vindas, ramificações sobre diferentes tipos de medicamentos e a opção de contato direto com farmacêuticos, que respondem em até 24 horas.
Desde junho, quando passou a ser oficialmente disponibilizada via QR code, a Relaty já foi acessada por cerca de 60 pacientes. A interface oferece cinco opções principais: medicamentos orais, injetáveis, refrigerados, administração via sonda e contato direto com a equipe. Para utilizar, é preciso informar nome e telefone antes de enviar a dúvida. O projeto tem contribuído para ampliar os relatos de reações adversas, fortalecendo a farmacovigilância e aproximando pacientes — inclusive idosos acompanhados por familiares — do cuidado farmacêutico especializado.