Diretores do CRF-PE e Sinfarpe reunem-se com a Secretária de Saúde
Na pauta, valorização profissional e política de assistência farmacêutica
A regularização e a reestruturação das farmácias e laboratórios da rede pública estadual, a implantação da Política de Estadual de Assistência Farmacêutica e a valorização dos farmacêuticos foram algumas das propostas discutidas por representantes do Conselho Regional de Farmácia de Pernambuco (CRF-PE), do Sindicado dos Farmacêuticos (Sinfarpe) e do Conselho Federal de Farmácia (CFF) na tarde de ontem (04/07) com a Secretária Estadual de Saúde de Pernambuco, Zilda Cavalcanti.
A audiência aconteceu na SES, no Recife, com participação do presidente do CRF-PE, Aldo Passilongo, do presidente do Sinfarpe, Holdack Veloso e Arimatea Filho, Conselheiro do CFF por Pernambuco. Além de Zilda Cavalcanti, também participaram o Diretor da Assistência Farmacêutica (DGAF), Jean Sá e a Diretora de Assistência à Saúde (DGAIS), Roberta Farias.
“Precisamos garantir o acesso aos medicamentos. Mas, para além da logística, nossa preocupação tem sido com a garantia da assistência farmacêutica à população”, disse Aldo Passilongo ao justificar a essência do documento “Propostas para a Área Farmacêutica”, entregue pelo CRF-PE à SES-PE em março passado.
O presidente do CRF-PE pontuou ainda como urgente a regularização das farmácias e laboratórios da rede estadual. A observação foi feita com base no diagnóstico feito pelo CRF-PE, que identificou nesses estabelecimentos inúmeros problemas estruturais, unidades sem o farmacêutico responsável e até sem o registro no CRF-PE.
Holdack Veloso observou que a garantia da assistência farmacêutica à população prescinde boas condições estruturais, a presença do profissional farmacêutico e a valorização deste profissional. Na mesma linha, Arimatea Filho destacou a necessidade de uma política de valorização dos farmacêuticos da rede pública, que passa pela contratação de profissionais, melhores salários, treinamento e capacitação.
Zilda Cavalcanti reconheceu o déficit de profissionais farmacêuticos e os baixos salários da categoria. Sobre a política de Assistência Farmacêutica, a secretária disse que a ideia é “chamar todos os atores envolvidos e construirmos juntos um modelo que atenda às necessidades da população”.