Fórum discute qualidade da educação farmacêutica no contexto do ensino EAD
Fórum debate questões da educação Farmacêuticas
A expansão desordenada dos cursos de graduação a distância na área da Saúde compromete a qualidade dos profissionais formados, com graves prejuízos à sociedade. Esta foi a síntese dos debates do I Fórum Pernambucano de Ensino Farmacêutico, realizado nesta quinta-feira (20/07), no auditório do Conselho Regional de Farmácia de Pernambuco.
A abertura foi feita pelo presidente do CRF-PE, Aldo Passilongo. Participaram também da mesa o Conselheiro Federal do CFF, Arimatea Filho; o Diretor Tesoureiro, Ricardo de Oliveira Cabral; o Presidente do Sinfarpe, Holdack Veloso; e Zilamar Costa, assessora do CFF.
O Fórum foi aberto com a conferência “Panorama dos Cursos de Farmácia Presenciais e EaD no Brasil”, proferida pela professora Zilamar Fernandes, da Comissão de Educação Farmacêutica – CAEF, do CFF.
De acordo com Zilamar Fernandes, o número de cursos ofertados na modalidade a distância tomou proporções alarmantes no Brasil. “As vagas de EaD autorizadas pelo MEC passaram de 275 mil, em 2017, para quase 2 milhões, em 2022. Isso significa um aumento na ordem de 603%, algo inédito que não ocorre em nenhum lugar no mundo", frisou.
As discussões do turno da tarde foram abertas com a conferência “Olhar sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais em Pernambuco”, da professora Flávia Morais, Coordenadora do Curso de Farmácia da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS).
Em seguida, o presidente do CRF-PE, Aldo Passilongo apresentou o diagnóstico do levantamento feito pela fiscalização do Conselho faculdades de Farmácia. Também participaram da apresentação a vice-presidente, Aexalgina Tavares, e a Fiscal Farmacêutica Thaís Fernandes da Silva.
O programa do encontro seguiu com o relato das experiências das farmácias escolas da UFPE e da FPS.
Concluindo a programação, a professora Elba Lucia Cavalcanti Amorim e o professor Rosiel Santos apresentaram a síntese dos apontamentos aprovados durante o Fórum e que serão enviadas ao MEC e CFF.
Destacam-se as intervenções feitas pelos conselheiros Rosiel Santos e Aldo Passilongo durante as reuniões plenárias do CRF sobre a qualidade do ensino farmacêutico.
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