CFF e CRFs traçam estratégia para ampliar a presença do farmacêutico no SUS

Reunião

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Os conselhos federal e regionais de Farmácia realizaram nesta terça e quarta-feira, dias 29 e 30 de março, em Brasília, sua 62ª Reunião Geral anual. O Encontro contou com a participação dos diretores do CRF-PE Gisêlda Castro Lemos de Freitas (Presidente), Joyce Nunes dos Santos (Vice-presidente) e Leandro de Albuquerque Medeiros (secretário Geral), além do conselheiro federal Bráulio César de Sousa, do conselheiro federal suplente Carlos Eugênio Muniz de Holanda Cavalcante e do assessor Jorge Neves.

Um dos pontos discutidos na reunião foi a aplicabilidade da Lei nº 13.021/14 no setor público e aspectos que a envolvem, entre os quais, a inserção do farmacêutico nas equipes de saúde e a fiscalização dos serviços que fazem a dispensação de medicamentos.

Membro do Grupo de Trabalho sobre Saúde Pública do CFF, Wilson Hiroshi de Oliveira Uehara, apresentou aos participantes da reunião um relato das negociações que estão sendo empreendidas com o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) para regularização da situação das farmácias públicas em todo o país.

Dessa aproximação resultaram algumas propostas dos secretários de saúde para viabilizar a regularização dos estabelecimentos farmacêuticos públicos que realizam dispensação de medicamentos.

As propostas foram submetidas aos participantes da reunião. A ideia é que cada Conselho Regional de Farmácia tenha o seu Grupo de Trabalho sobre Saúde Pública em plena atuação para intermediar a negociação com os secretários municipais de saúde e os prefeitos. E que esses grupos trabalhem em harmonia, sob a coordenação do GT do CFF.

No caso do CRF-PE, o órgão já dispõe de uma Comissão de Saúde Pública. Nomeada no início do ano, a comissão é formada pelos farmacêuticos Hermias Veloso da Silveira Filho, José Orlando Sousa da Silva, Leonardo de Barros Lima, Luana Pires Holanda Teixeira, Marise Matwijszyn e Viviane Martins Arruda.
“A sugestão é escalonar as intervenções dos grupos de acordo com o grau de complexidade dos serviços.

Que sejam priorizados por exemplo, hospitais, unidades de dispensação de medicamentos de controle especial e centrais de abastecimento”, comenta Valmir de Santi, vice-presidente do CFF e coordenador do GT sobre Saúde Pública do CFF.

Durante a reunião geral do CFF e CRFs aconteceu ainda o lançamento da pesquisa “O Perfil do farmacêutico no Brasil. Coordenado pelo vice-presidente do CFF, Valmir de Santi, o estudo foi realizado pela equipe da Assessoria Técnica do CFF, com a colaboração de farmacêuticos convidados.

Para ter acesso à íntegra do relatório da pesquisa, acesse:
http://migre.me/toDS1

Fonte: Comunicação do CFF